BURNOUT MATERNO: O autocuidado não é luxo, é necessidade
- Equipe pololô
- 11 de set. de 2024
- 2 min de leitura

Você já ouviu falar em burnout? Provavelmente sim, relacionado ao esgotamento proveniente do desempenho acadêmico e profissional. No entanto, você sabia que o burnout também pode afetar significativamente a vida de muitas mães, ao vivenciarem a maternidade? Para muitas delas, o desejo de dar o melhor de si a seus filhos e a pressão de equilibrar tantas responsabilidades - impostas pela sociedade - podem gerar um cansaço extremo e, logo, consequências na saúde mental.
O burnout materno acontece quando a exaustão física, mental e emocional se acumulam ao ponto de fazer com que a mãe se sinta esgotada, influenciando na sua performance nas demandas do dia a dia. Esse esgotamento pode surgir de maneira sutil, passando despercebido - afinal, maternidade cansa, e todo mundo sabe disso. Contudo, é necessário atentar-se aos sintomas, que indicam que esse cansaço não é normal. Entre os mais comuns, estão:
- Sensação constante de cansaço, mesmo após uma noite de sono;
- Irritabilidade ou impaciência com o bebê ou com pessoas próximas;
- Dificuldade em sentir alegria ou satisfação nas pequenas conquistas do dia a dia;
- Sentimento de incapacidade ou culpa, como se nada do que você faz fosse suficiente;
- Desejo de se isolar ou sentir que ninguém entende sua realidade.
E é nesse momento que salienta-se a importância do autocuidado materno. Sabemos que para uma mãe, cuidar de si mesma pode parecer impossível quando há um bebê exigindo atenção constante, mas a verdade é que não é possível cuidar bem de alguém sem antes voltar o olhar para si. Ademais, antes de ser mãe, a mulher é um indivíduo que merece atenção. E esse autocuidado pode começar com a mãe pedindo ajuda e recebendo apoio de sua rede. Ninguém precisa, nem deve, dar conta de tudo sozinha.
Lembre-se sempre, o burnout materno não significa que você está falhando. Pelo contrário, é um lembrete de que você também precisa de cuidado, descanso e ajuda. Ser mãe não é sobre perfeição, é sobre presença, e estar presente começa com você, em paz consigo mesma. Se você está sentindo os sinais de burnout, não hesite em buscar apoio. Você não está sozinha nessa jornada.
Vem ser pololô!
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